sábado, 24 de março de 2018

DOENTE, BRASIL DIVIDE-SE ENTRE LULA E BOLSONARO...


        
Nunca na história deste País o termo “polarização” pode ser tão bem empregado quanto no cenário que se vislumbra para eleição de 2018, porque os dois principais candidatos na disputa lideram postos diametralmente opostos. Mas, mais do que o um País que não faz a menor ideia do rumo que deve seguir, a polarização entre Lula e o deputado Jair Bolsonaro prova que estamos próximos de resvalar o fundo do poço. 
De acordo com as últimas pesquisas , Lula lidera todos os cenários pesquisados com pelo menos 35% das intenções de voto. Bolsonaro é sempre o segundo colocado nos cenários em que aparece e seu índice varia entre 16% e 17%. Tanto um, quanto o outro teriam facilidade para derrotar no segundo turno os dois nomes que concorrem pelo apoio do PSDB: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, João Doria.
Ex-paraquedista do Exército, Bolsonaro vem revoltando compatriotas devido aos seus comentários misóginos e ao seu apoio à ditadura militar, inclusive ao uso que fizeram da tortura. O deputado, que exerce o sétimo mandato, está emergindo como um candidato da lei e da ordem e anticorrupção para a eleição de outubro de 2018, em meio a um surto de crimes violentos e ao pior escândalo de corrupção da história do Brasil, que está implicando grande parte da classe política, incluindo o presidente Michel Temer.
Sua página de Facebook tem mais seguidores do que a de qualquer outro político brasileiro --4,5 milhões, mais do que os 3 milhões do líder mais popular da nação, o ex-presidente Lula, e duas vezes mais do que sua adversária mais próxima, a ambientalista Marina Silva.
Lula, por sua vez, dispensa apresentações. Está condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão. Parece fadado a mais uma condenação no segundo processo que corre contra ele, também sob jurisdição de Moro, que investiga a suposta doação de um apartamento em São Bernardo do Campo, pela Odebrecht, como propina dissimulada. Foi apontado pelo ex-ministro Antonio Palocci como chefe de uma quadrilha. Mesmo assim, o ex-presidente é o nome mais forte para vencer a eleição no ano que vem, desde é claro, que consiga ser candidato, cde verdade
O bom termo, o equilíbrio e a renovação a partir de plataformas de gestão sérias para o País estão outra vez em segundo plano. Existe uma guerra entre militantes de dois candidatos que flertam com o radicalismo e que se alimentam da guerra do “nós contra eles”. Não são candidatos aptos - ou sequer interessados em unir o País. São, mais do que isso, sintomas de que o Brasil está muito mal.



POR GBRASIL

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