O novo ministro da articulação política, Carlos Marun adotou o estilo trator para conseguir adesão de deputados à reforma da Previdência. Ele levantou todos os pedidos de empréstimos protocolados na Caixa por Estados, capitais e outras grandes cidades e condicionou a assinatura dos contratos à entrega de votos pelos governadores e prefeitos, que exercem influência sobre os parlamentares. O primeiro a sofrer pressão foi o governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), que deixou o Planalto na última quarta-feira reclamando.
O governador de Sergipe disse que saiu chocado da reunião. “Marun me falou que há vários contratos com a Caixa, mas o governo só vai liberar após a votação da reforma. Achei uma coisa fora de propósito. Me deixou frustrado”, disse.
Por Andreza Matais, Estadão
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