terça-feira, 20 de abril de 2021

Biografia sobre The Doors marca os 50 anos da morte de Jim Morrison

A Editora Belas Letras publicou, 50 anos após a morte de Jim Morrison, a biografia definitiva que revela toda a complexidade do cantor, filósofo e poeta. O kit colecionável conta com o livro Jim Morrison – Ninguém sai vivo daqui, um marcador de páginas personalizado, um adesivo do The Doors e Paper Morrison para montar em casa. Os kits são limitados, por isso ficam disponíveis na loja virtual apenas enquanto durar o estoque.
O livro que inspirou o filme de Oliver Stone (1991) é a biografia mais cultuada de todos os tempos sobre o The Doors e também foi a primeira a ser escrita, publicada originalmente em 1980. Ninguém sai vivo daqui se tornou best seller nos Estados Unidos, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos. E foi a partir desse livro que o mercado editorial adotou o rock como uma categoria literária.
Jim Morrison protagonizou uma das histórias mais emblemáticas do rock, uma tragédia moderna que o elevou à condição de lenda. Carismático, brilhante, genial e genioso, Jim rejeitou todas as formas de autoridade e, como um explorador obcecado, testou “os limites da realidade para ver o que aconteceria”. Morrison morreu aos 27 anos, o que fez dele mais uma lenda do maldito Clube dos 27.
Com proximidade e propriedade, o livro de Hopkins e Sugerman mergulha na mente de Morrison, um dos artistas mais intensos que o rock já conheceu, e que se transformou em uma lenda justamente por isso. A transparência e sinceridade com a qual o vocalista desnudava seus medos, sonhos e traumas nas letras dos Doors levaram à identificação quase que instantânea com os milhares de jovens que viviam a liberdade total e a contestação de limites da geração Flower Power. A emblemática “The End”, por exemplo, onde Jim Morrison canta que quer matar seu pai e transar com sua mãe, é um dos maiores exemplos disso.
Dividido em três grandes capítulos – O Arco é Retesado, A Flecha Voa e A Flecha Cai -, Ninguém Sai Vivo Daqui entrega uma experiência de leitura pra lá de intensa. O desejo de viver a arte em sua plenitude, o mergulho nas drogas, a submersão no álcool, a conturbada relação familiar, a relação com os demais músicos e toda a repercussão da curta duração do The Doors é apresentada sem pudores. Inclusive sua morte, com os autores levantando a teoria de que Morrison poderia (e inclusive já havia externado esse desejo a amigos próximos) ter forjado a overdose que o matou em Paris no dia 3 de julho de 1971.
Ilustrado com várias fotos e contando com um texto excelente, Ninguém Sai Vivo Daqui ganhou uma edição super caprichada da Belas Letras, e o resultado é um livro muito bonito graficamente falando, da capa às páginas internas.
O The Doors caminhou pela tempestade guiado pelas mãos de Jim Morrison. E nós, leitores, somos apresentados aos efeitos dessa jornada em um livro que só cabe em um adjetivo: espetacular! Com informações do Correio Braziliense e do Collectorsroom...

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