quinta-feira, 22 de março de 2018

O STF estará sob suspeita de casuísmo e ligeireza ou Brasil… Mãos ao alto!


            
- A Folha de S. Paulo, em editorial, vota contra o habeas corpus de Lula -

“Seria desmoralizador para o STF reverter, a esta altura, uma tese que, embora polêmica, se fixou em linhas gerais há pouco tempo. É o que Cármen Lúcia, tudo indica, busca evitar.
Mais constrangedor seria fazê-lo de modo oblíquo, no julgamento de um caso em particular. Não se trata de decidir apenas sobre a prisão de Lula, mas sobre um sistema que beneficia, flagrantemente, alguns poucos privilegiados a quem a Justiça não alcança.

O clamor das ruas
“O mais provável é que o plenário do STF negue o pedido de habeas corpus”, diz o colunista Helio Gurovitz. “Embora haja maioria formada para rever a questão de modo geral, ela não deverá ser suficiente no caso específico de Lula”.
A coluna continua:
“Ao levar o habeas corpus ao plenário, Cármen tenta garantir a prisão de Lula. O juiz Sergio Moro poderá ordená-la já no início da semana que vem, depois da decisão final do TRF-4, marcada para segunda-feira, sobre os últimos recursos da defesa, conhecidos como “embargos de declaração”. Tais recursos não podem alterar a sentença.
Estará satisfeito, assim, o clamor das ruas por ver Lula punido – ainda que o STF possa decidir por determinar apenas sua prisão domiciliar, em vez da cadeia. Visto como símbolo da corrupção e como alguém que se julga acima da lei, ele começará a pagar por um de seus crimes: ter recebido propina na forma de um triplex no Guarujá.”
Tudo errado.
Lula não foi condenado por ser um símbolo da corrupção, e sim por ter chefiado a ORCRIM que saqueou a Petrobras.
Isso não tem nada a ver com o clamor das ruas.

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