quarta-feira, 28 de abril de 2021

O BRASIL QUE A MAIORIA INFELIZMENTE DESCONHECE.....

MARCOS ANTÔNIO ARAÚJO - Tour Instrumental - Ao Vivo no MASP - 1985 - Esta obra trata-se de um álbum gravado ao vivo no MASP, mas não foi lançado oficialmente. Para quem não sabe e tem a obrigação de conhecer, Marcos Antônio Araújo foi um notável músico brasileiro, para ser mais exato, ele era "Mineiro", mas infelizmente morreu muito cedo, (Em 1986, vítima de um Aneurisma Cerebral), mas deixou uma pequena, mas brilhante discografia. Ele faleceu um dia antes de receber um prêmio de "Melhor Instrumentista do Ano de 1985" oferecido pela Revista Veja.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

UM TESOURO ESQUECIDO NO TEMPO.....

 

PERFUME AZUL DO SOL - NASCIMENTO - 1974 - No ano de 1974, em São Paulo, era gravado um das preciosidades que marcaram os anos 70 na música nacional e do rock tupiniquim. Em tempos de Geisel, em plena na ditadura militar, nascia a banda Perfume Azul do Sol, misturando a pegada progressiva de Pedro Baldanza (baixo), Jean (guitarra) e Gil (bateria), a voz forte e o piano sombrio de Ana Maria Guedes (voz e piano) e as influências nordestinas de Benvindo (voz e violão)

terça-feira, 20 de abril de 2021

Biografia sobre The Doors marca os 50 anos da morte de Jim Morrison

A Editora Belas Letras publicou, 50 anos após a morte de Jim Morrison, a biografia definitiva que revela toda a complexidade do cantor, filósofo e poeta. O kit colecionável conta com o livro Jim Morrison – Ninguém sai vivo daqui, um marcador de páginas personalizado, um adesivo do The Doors e Paper Morrison para montar em casa. Os kits são limitados, por isso ficam disponíveis na loja virtual apenas enquanto durar o estoque.
O livro que inspirou o filme de Oliver Stone (1991) é a biografia mais cultuada de todos os tempos sobre o The Doors e também foi a primeira a ser escrita, publicada originalmente em 1980. Ninguém sai vivo daqui se tornou best seller nos Estados Unidos, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos. E foi a partir desse livro que o mercado editorial adotou o rock como uma categoria literária.
Jim Morrison protagonizou uma das histórias mais emblemáticas do rock, uma tragédia moderna que o elevou à condição de lenda. Carismático, brilhante, genial e genioso, Jim rejeitou todas as formas de autoridade e, como um explorador obcecado, testou “os limites da realidade para ver o que aconteceria”. Morrison morreu aos 27 anos, o que fez dele mais uma lenda do maldito Clube dos 27.
Com proximidade e propriedade, o livro de Hopkins e Sugerman mergulha na mente de Morrison, um dos artistas mais intensos que o rock já conheceu, e que se transformou em uma lenda justamente por isso. A transparência e sinceridade com a qual o vocalista desnudava seus medos, sonhos e traumas nas letras dos Doors levaram à identificação quase que instantânea com os milhares de jovens que viviam a liberdade total e a contestação de limites da geração Flower Power. A emblemática “The End”, por exemplo, onde Jim Morrison canta que quer matar seu pai e transar com sua mãe, é um dos maiores exemplos disso.
Dividido em três grandes capítulos – O Arco é Retesado, A Flecha Voa e A Flecha Cai -, Ninguém Sai Vivo Daqui entrega uma experiência de leitura pra lá de intensa. O desejo de viver a arte em sua plenitude, o mergulho nas drogas, a submersão no álcool, a conturbada relação familiar, a relação com os demais músicos e toda a repercussão da curta duração do The Doors é apresentada sem pudores. Inclusive sua morte, com os autores levantando a teoria de que Morrison poderia (e inclusive já havia externado esse desejo a amigos próximos) ter forjado a overdose que o matou em Paris no dia 3 de julho de 1971.
Ilustrado com várias fotos e contando com um texto excelente, Ninguém Sai Vivo Daqui ganhou uma edição super caprichada da Belas Letras, e o resultado é um livro muito bonito graficamente falando, da capa às páginas internas.
O The Doors caminhou pela tempestade guiado pelas mãos de Jim Morrison. E nós, leitores, somos apresentados aos efeitos dessa jornada em um livro que só cabe em um adjetivo: espetacular! Com informações do Correio Braziliense e do Collectorsroom...

sexta-feira, 16 de abril de 2021

MARAVILHA PROG QUE A GENTE NÃO ESQUECE...

FOCUS - Hamburger Concerto - 1974 - Este é um disco fascinante e que me acompanha desde o final da minha adolescência. Um clássico inesquecível do Rock Progressivo que quem conhece, não deixa de ouvir nunca. Lançado em 1974 pela banda holandesa Focus, liderada pelo genial multi-instrumentista Thijs van Leer (órgão, piano, cravo, flauta, melotron, acordeão, gaita de boca, sintetizadores, vibraphone e todos os vocais) e tendo como principal companhia o excelente guitarrista Jan Akkerman (que também toca Alaúde), a banda tem em sua discografia grandes discos, mas “Hamburguer Concerto” está na frente..

segunda-feira, 12 de abril de 2021

NOSFERATU: A BELA E SOMBRIA TRILHA SONORA DO POPOL VUH

POPOL VUH - Nosferatu. - 1978 – Quem já assistiu a algum filme do cineasta alemão Werner Herzog, deve ter ficado impressionado com as trilhas sonoras presente neles, principalmente aqueles realizados nos anos 1970. Aguirre, Fitzcaraldo e Cobra Verde e “NOSFERATU” por exemplo, além de serem excelentes filmes, as músicas que os acompanham são de um exotismo e misticismo absurdo, o que sempre combinou muito com os temas de Herzog.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

LIVRO: 1973 - O ANO QUE REINVENTOU A MPB ................

                                         

                          - A história por trás dos discos que transformaram a nossa cultura -

Em 1973 o Brasil estava sobre o comando do General Emílio Garrastazu Médici. O golpe militar estava prestes a completar dez anos e o cenário, se por um lado apresentava o (ilusório, em vários aspectos) “milagre econômico”, do outro lado minava mais ainda as liberdades individuais e criativas naqueles anos conhecidos como de “chumbo”. A censura sobre produções culturais estava cada vez mais acentuada e eliminava (na maioria das vezes sem base alguma) frequentemente partes de canções, de discos, de peças, de filmes, de livros.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

O DISCO QUE CELEBRA O ENCONTRO DE DUAS CULTURAS.......

                                    

BINA & EHUD - Samba de Gringo - Vol.1 - 2004 - Esse é mais um caso que só vem comprovar a tese de que o Brasil não valoriza como deveria a sua verdadeira cultura musical. Os músicos notáveis, Bina Coquet (grande guitarrista brasileiro) e o ótimo organista norte-americano Ehud Asherie, densenlveram um maravilhoso Projeto Musical que levou o nome de Samba de Gringo, que resultou na criação de dois excelentes álbuns. O primeiro disco reluz o clássico formato "Organ Jazz Trio", comum na década de 60. Phil Stewart comanda a sessão rítmica.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

UM DISCO REVOLUCIONÁRIO QUE MARCOU E INFLUENCIOU O MUNDO DA MÚSICA

‘The Velvet Underground & Nico”, lançado em 1967, foi o álbum de estréia da banda de rock norte-americana The Velvet Underground, com participação de Nico, lançado originalmente em 1967. Este álbum ganhou notoriedade por suas sensibilidades experimentalistas e pelo foco de suas composições ser geralmente material controverso, como na canção "Heroin". Embora relativamente um fracasso comercial no lançamento, desde então tem sido considerado um dos álbuns de rock mais influentes e criticamente bem-sucedidos da história, aparecendo em 13º na lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.