sexta-feira, 25 de setembro de 2020

ALEGRIA E OUSADIA EM ESTADO BRUTO

                                    

- O ÁLBUM DUPLO “GILBERTO GIL & JORGE BEN – OGUM, XANGÔ” DE 1975, REPRESENTOU A CONSAGRAÇÃO DEFINITIVA DE DOIS GÊNIOS DA MÚSICA BRASILEIRA. -

Quando não é preciso provar mais nada, fazer o que der na telha é a melhor das escolhas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O PASSEIO MUSICAL DE GEORGE HARRISON

- A primeira turnê solo de George Harrison após a separação dos Beatles começou em novembro de 1974, antes do lançamento de seu quinto álbum de estúdio, o polêmico Dark Horse.- 

A primeira turnê solo completa de George Harrison após a separação dos Beatles começou em novembro de 1974, antes do lançamento de seu quinto álbum de estúdio. Esta foi também a primeira turnê da América do Norte por qualquer um dos quatro Beatles e, como seu Concert For Bangladesh , esta turnê de 1974, que começou no Canadá em 2 de novembro de 1974, incluiu Ravi Shankar, o mestre músico indiano. 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

PATRULHA DO ESPAÇO: O SOM QUE FEZ A DIFERENÇA NO ROCK BRASILEIRO....

Patrulha do Espaço é uma banda brasileira de rock. O conjunto foi criado em 1977 por Arnaldo Baptista (ex-Mutantes), juntamente com o baterista Rolando Castello Júnior (que já havia tocado com o Made in Brazil e com o Aeroblus, da Argentina), o baixista Oswaldo "Cokinho" Gennari e o guitarrista irlandês John Flavin (ex-Secos & Molhados).

ÁLBUNS CLÁSSICOS QUE NUNCA FORAM LANÇADOS EM CD NO BRASIL

- A lista é enorme entre os famosos discos, encontra-se o lendário álbum “EAT A PEACH” que o grupo The Allman Brothers Band lançou em 1972 - 

O Brasil possui um dos dez maiores mercados fonográficos do mundo, além de uma tradição enorme na produção e no consumo de música. No entanto, ser colecionador de discos aqui no Brasil nunca foi uma atividade muito animadora.

domingo, 20 de setembro de 2020

O MUNDO DAS CAPAS DE DISCOS CRIADAS POR ROGÉRIO DUARTE

Houve arte nas capas de discos tropicalistas e houve arte no tropicalismo em todo. É claro, pode parecer bobagem, mas se não fosse algumas inovações em artes de capas de discos, poderiam haver até outras formas de colocarem artes nos discos e toda essa criatividade que se pode notar nas capas de discos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Jorge Mautner e até dos Titãs é obra do baiano Rogério Duarte, baiano de Ubaíra, nascido em 10 de abril de 1939. 

sábado, 19 de setembro de 2020

50 ANOS DEPOIS, “TEA FOR TILLERMAN” GANHA NOVA VIDA....

50 ANOS depois do lançamento de Tea for the Tillerman , o álbum multi-platina de 1970 que definiu uma era e que fez de Yusuf\Cat Stevens um superstar, Yusuf / foi lançado ontem, sexta-feira, dia 18, “ Tea for the Tillerman²” via UMC. O primeiro single do álbum, uma impressionante versão reformulada de seu hino ecológico 'Where Do The Children Play?' já está disponível para transmissão e !! 

terça-feira, 15 de setembro de 2020

MALDITO E ABENÇOADO.....

                                
Um registro ousado, transgressor, anti-comercial e genial A combinação de elementos que agregam rock, bossa-nova, samba, tropicalismo e jazz com questões existenciais e embriagadas com doses de melancolia, resultou num dos melhores discos da MPB -


Jards Macalé, de 1972, é o primeiro disco do cantor carioca, é um dos trabalhos mais inusitados da música brasileira. Um disco até hoje duro de ser conceituado - e por isso mesmo genial, e tantas vezes esquecido.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

LEMBRANÇAS DO ‘GURU DA CONTRACULTURA”

                                 
Principal ensaísta e pensador da contracultura no Brasil, o jornalista, diretor teatral e roteirista Luiz Carlos Maciel morreu, aos 79 anos, no dia 09 de dezembro de 2017.. O ensaísmo de Maciel articulou a contracultura brasileira com escritores e agitadores internacionais, anti ou extra-acadêmicos, e contribuiu para torná-la mais consciente de si própria, ao informar sobre ideias insurgentes e movimentos de vanguarda dos anos 60 e 70.

sábado, 12 de setembro de 2020

O Rock Rural de Sá, Rodrix e Guarabyra

                               
  Sá, Rodrix e Guarabyra foram os primeiros caras a integrarem, com bom gosto e honestidade, o Rock com elementos regionais brasileiros. Essa integração foi tão original e harmoniosa, que deu origem a um estilo, o chamado “Rock Rural” As aventuras musicais de Sá, Rodrix e Guarabyra começaram muito antes da criação do trio: Sá, codinome artístico do carioca Luiz Carlos Pereira de Sá (15/10/45 ), já havia começado profissionalmente na música em 1965 quando participou da gravação de uma canção sua “Baleiro” na voz da cantora e compositora Luli (sim, a mesma autora de “O Vira” dos “Secos & Molhados”). Rodrix, codinome artístico do também carioca José Rodrigues Trindade (25/11/1947), era o músico mais experimentado dos três. Músico desde criança, tocava vários instrumentos e antes de formar o trio junto com Sá e Guarabyra, foi integrante do “Momento Quatro” e do “Som Imaginário” (banda que acompanhava Milton Nascimento). Venceu em 1971, o Festival Internacional da Canção com a lendária canção “Casa No Campo”, imortalizada no ano seguinte pela Elis. Guarabyra, codinome artístico do baiano Guttemberg Nery Guarabyra Filho (20/11/1947). Assim como seu companheiro Zé Rodrix, ele também ganhou o Festival Internacional da Canção, só que 4 anos antes em 1967 com a canção “Margarida”, juntamente com o grupo Manifesto. A formação efetiva do trio Sá, Rodrix e Guarabyra se deu por volta de 1971 após a saída de Zé Rodrix do “Som Imaginário”. Entre o fim de 1971 e o primeiro semestre de 1972 eles compõem e gravam as músicas que fariam parte do seu primeiro disco “Presente, Passado e Futuro”. Ele talvez seja um dos discos mais ricos da música popular brasileira. Logo de início, o ouvinte já é chamado a passear de “Zepelin”, numa suíte sonora impecável conduzido por Rodrix. Daí pra frente seguem perólas como “Ama Teu Vizinho Como A Ti Mesmo”, “Boa Noite” (que Rodrix fez pra filha), e “Primeira Canção Da Estrada”, que dá uma ênfase a galera daquela geração, onde era só pegar uma mochila e cair na estrada. Nessa música há um verso interessante que é super atual. “Eu tinha apenas 17 anos no dia em que saí de casa, e não fazem mais de 4 semanas que eu estou estrada, mas encontrei tantas pessoas tristes, desaprendendo como conversar…”. É, ou não é, o que vemos muito hoje em dia com todas essas facilidades tecnológicas? Em fevereiro de 1973 voltam ao estúdio para gravar o segundo disco “Terra” , com músicas compostas no ano anterior. O grande destaque do disco, sem dúvida nenhuma é “Mestre Jonas”, um rock vigoroso conduzido pelos teclados de Zé Rodrix. A letra faz um paralelo entre a passagem bíblica e o conformismo de algumas pessoas: “Dentro da baleia a vida é bem mais fácil, nada incomoda o silêncio e a paz de Jonas…”. “Terra”, além desse grande clássico, contêm outras grandes pérolas: “Pindurado No Vapor”, “O Pó Da Estrada” (uma continuação da “Primeira Canção Da Estrada”), e a belíssima “O Brilho Das Pedras/Paulo Afonso” que fecha esse trabalho sensacional e também uma fase no grupo. Logo após o lançamento de “Terra”, Zé Rodrix deixa o trio e sai em uma bem sucedida carreira-solo, que outro dia comento por aqui. Eles voltam a se reagrupar novamente em 1999, e em 2001 lançam o album/dvd “Outra Vez Na Estrada Ao Vivo”, com releitura das músicas dos seus dois primeiros discos, alguns sucessos da dupla Sá e Guarabyra e a velha “Casa De Campo” de Rodrix. Em 2010 é lançado o disco “Amanhã”, gravado entre maio e novembro de 2008. Infelizmente, este foi o último trabalho do trio, uma vez que o Zé Rodrix faleceu precocemente em maio de 2009.

HOJE FAZ 33 ANOS QUE UM DOS MAIORES GÊNIOS DA MÚSICA NOS DEIXOU

Jaco Pastorius. Talvez você já tenha ouvido falar desse nome, talvez nem faça ideia de que ele tenha existido, mas saiba que o músico nascido em 01 de Dezembro de 1951 nos Estados Unidos foi um dos mais influentes de todos os tempos, um verdadeiro gênio...

John Francis Anthony Pastorius III adotou o apelido de “Jaco” como homenagem a um juiz de baseball chamado Jocko Conlan, e da adolescência até os 35 anos, quando faleceu de forma trágica, tornou-se um dos baixistas mais relevantes e mais bem vistos do planeta, tanto por conta do seu talento como por causa das inovações que trazia ao instrumento.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

TALENTO, DESBUNDE E RESISTÊNCIA....


                            
- PHONO 73 – O CANTO DE UM POVO - EVENTO HISTÓRICO REUNIU A “NATA’ DA MÚSICA BRASILEIRA E FOI UM GRITO CONTRA A CENSURA E A FAVOR DA LIBERDADE NO PAÍS -
Até 1972, os Festivais de Música promovidos pelas emissoras brasileiras de televisão, com poucas exceções, foram um grande esteio de canções, compositores e intérpretes para este país. Devemos a este tipo de evento o surgimento de gente como Chico Buarque de Hollanda, Edu Lobo, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Os Mutantes e muitos outros.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

50 ANOS DA OBRA PRIMA DE MILES DAVIS


                         
Essa obra fantástica e pioneira de Miles Davis, pode ser considerada um filho bastardo  bem estranho de Ornette Coleman e The Grateful Dead que acabou sendo chamado de  BITCHES BREW -


 "Em 19 de agosto de 1969, um dia após a apresentação  ao nascer do sol de Jimi Hendrix no encerramento ado  lendário Festival de  Woodstock, Miles Davis começou a gravar Bitches Brew ..." Essas palavras estão na parte de trás do  meu CD "Bitches Brew". Tenho essa imagem na cabeça, como uma foto da minha única memória de 1969, dessa garota de quem eu gostava, passando na minha casa no verão, sorrindo e acenando para mim do banco do passageiro do mustang de seu pai.