quinta-feira, 13 de junho de 2019

“Uma campanha aberta contra a Lava Jato”














Carlos Alberto Sardenberg publicou uma coluna exemplar em O Globo.
Ele diz:
. “Há, sim, uma campanha aberta contra a Lava Jato. Fazem parte os corruptos já descobertos e os que temem ser apanhados; os políticos que estavam acostumados a se servir do poder; a esquerda que quer livrar Lula, o comandante da operação toda; a direita que quer a farra de volta.E também estão nesse esforço advogados, por razões óbvias, e juízes. Por que juízes? Porque para muitos deles a Lava Jato é a prova viva de quantos crimes deixaram passar ou não quiseram ver.
A divulgação das conversas Moro/Dallagnol faz parte disso. E o que tem ali é, sim, uma certa coordenação formal de trabalho. Legítima.
Não republicanas são as relações entre magistrados, advogados, políticos e réus, mantidas a festas e jantares e viagens na corte brasiliense.
E o pessoal do site Intercept não faz jornalismo. É pura militância.”

Zero indício de proximidade indevida
O que mais impressiona nos diálogos completos vazados pelo Intercept é uma certa frieza cerimoniosa no trato entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro. Em tudo oposta à tese de que os dois constituíam uma equipe.
Moro dá as orientações que tem de dar em benefício da instrução criminal. Mas não há nenhuma intimidade, zero indício de proximidade indevida.
Um advogado comentou:
“Nem amigos parecem ser. Parecem dois sujeitos chatos, tentando superar gargalos institucionais para fazer o que é certo.
Extraído do O Antagonista...............

Nenhum comentário:

Postar um comentário