quinta-feira, 18 de outubro de 2018

NENHUM HOMEM É UMA ILHA...............


"Nenhum homem é uma ilha isolada", diz o belíssimo poema de John Donne.
Ninguém basta-se a si mesmo.
Poderíamos pensar dessa forma: é possível que haja uma teia singular que une todos os homens, ainda que indivíduos completamente diferentes? Há uma sincronia que nos entrelaça na mesma ideologia e na mesma jornada? A morte de um único homem diminuiria o tamanho do continente e seu isolamento tornaria menor a humanidade? Talvez sim, talvez não.
Segue abaixo uma adaptação do poema de John Donne:
“Nenhum homem é uma ilha, completa em si mesma. Todo homem é um pedaço de continente, uma parte da terra firme. Se um torrão de terra for levado pelo mar, toda a Europa fica menor – porque perdeu um pouco de si mesma. Por isso, o assassinato de qualquer homem me diminui, já que sou parte da humanidade”.
“Ninguém passa por sacrifícios suficientes para chegar ao céu sem antes passar por momentos duros. A dificuldade da vida pode ser um tesouro por sua natureza, mas só pode ser usada como moeda corrente se servir para ajudar os outros”.
“Alguém pode estar agonizando neste momento, e todo o seu sofrimento jazer inútil aos pés de sua cama. Pois todos os momentos difíceis que este homem passou não serviram de exemplo para ninguém”.
Fotografia: Solitude, de Roberto Cambusano.

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