quarta-feira, 24 de outubro de 2018
As balas de prata do PT
Apesar de dizer que a denúncia inepta da Folha de S. Paulo não vai afetar o resultado de domingo, o jornalista Merval Pereira avisa Jair Bolsonaro que o eleitorado não está disposto a dar-lhe um cheque em branco:
“A manutenção de distância confortável do candidato Jair Bolsonaro a quatro dias da eleição presidencial mostra como os votos cristalizados dos dois concorrentes praticamente impedem uma reviravolta na reta final, a não ser que algo inacreditável aconteça. Em vez de uma bala de prata, o PT gastou várias, e nenhuma acertou o alvo.
Mas balançaram a antes inabalável situação de Bolsonaro: o número de pessoas que não votariam nele aumentou, superando os que votarão com certeza. E diminuiu a rejeição ao candidato petista. Embora a diferença esteja na margem de erro, é uma boa nova para Haddad, oferecida pelo próprio adversário e os seus, que continuam sendo os principais adversários deles mesmos (…).
A FARSA FOI DESMONTADA
A farsa do WhatsApp foi desmontada pelos fatos.
A pesquisa do Ibope mostrou que, no primeiro turno, 73% dos entrevistados jamais receberam propaganda eleitoral pelo dispositivo.
Dos que receberam, 18% disseram que as mensagens foram disparadas por Fernando Haddad e outros 18% por Jair Bolsonaro.
E mais: 75% dos eleitores que receberam propaganda dos candidatos responderam que ela não influenciou seus votos.
A pesquisa do Ibope mostrou que, no primeiro turno, 73% dos entrevistados jamais receberam propaganda eleitoral pelo dispositivo.
Dificilmente a diferença que separa Bolsonaro de Haddad será descontada a tempo, mas a redução da distância, que deve ser confirmada ainda nesta semana pelo Datafolha, é um aviso de que o presidente, por mais votos que tenha, não tem um cheque em branco da sociedade.” Do Antagonista...
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